16 dos 17 vereadores que aprovaram o “Quinto Elemento” já contrataram o quinto assessor em Maringá
Apenas Akemi Nishimori não ampliou a equipe; vereadores contrários ao projeto mantêm promessa e seguem com quatro assessores
Dos 17 vereadores que votaram favoravelmente ao projeto que criou um quinto cargo de assessor nos gabinetes parlamentares da Câmara de Maringá, 16 já efetivaram a contratação adicional, conforme consulta atualizada ao Portal da Transparência. A única exceção é a vereadora Akemi Nishimori (PSD).
O novo cargo oferece remuneração bruta de R$ 9.748,85, além de vale-alimentação de R$ 634,42 para jornada de 30 horas semanais. Após os descontos obrigatórios, o salário líquido é de R$ 7.921,14.
Segundo o chefe de gabinete de Akemi, Durvalino Lopes de Macedo, a parlamentar decidiu manter quatro assessores por entender que o número atual é suficiente para atender à comunidade. “Ela avaliou que não há necessidade de ampliar a equipe”, explicou.
O levantamento considerou as nomeações feitas a partir de 8 de julho de 2025, data da aprovação do projeto apelidado nos bastidores de “Quinto Elemento”. Entre os vereadores que se opuseram à iniciativa, nenhum ampliou o quadro de servidores, cumprindo assim o compromisso assumido durante os debates.
No caso da vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), duas nomeações aparecem no Portal da Transparência: uma em 6 de agosto, referente a Anderson Ridheo Myahara, e outra em 1º de outubro, referente a Vinicius Emanuel de Oliveira Franca. A parlamentar esclareceu que ambas ocorreram por substituição de assessoras desligadas, mantendo o gabinete com quatro servidores. A informação foi confirmada por assessores de outros gabinetes, inclusive de adversários políticos.
Outro nome citado no levantamento é o do vereador Professor Pacífico (Novo), que realizou uma nomeação em 4 de setembro, contratando Jervane Vieira de Souza Rossi. Pacífico, porém, não participou da votação do “Quinto Elemento”, pois só assumiu o mandato após a cassação da vereadora Cris Lauer (Novo) — que havia votado contra o projeto. Com a cassação, toda a equipe anterior foi exonerada, e a maioria dos assessores acabou sendo recontratada, exceto um que estava diretamente envolvido no processo. A nomeação de Jervane foi a quarta feita pelo gabinete, mantendo-se o total de quatro assessores.
Vereadores que votaram contra o quinto assessor
Daniel Malvezzi (Novo)
Cris Lauer (Novo)
Mário Hossokawa (PP)
Giselli Bianchini (PP)
Ângelo Salgueiro (Podemos)
Mário Verri (PT)
Professora Ana Lúcia (PDT)
Vereadores que votaram a favor
Akemi Nishimori (PSD)
Bravin Júnior (PP)
Diogo Altamir da Lotérica (PSDB)
Flávio Mantovani (PSD)
Guilherme Machado (PL)
Italo Maroneze (PDT)
Jeremias (PL)
Lemuel do Salvando Vidas (PDT)
Luiz Neto (AGIR)
Majô (PP)
Maninho (Republicanos)
Odair Fogueteiro (PP)
Pastor Sandro (União Brasil)
Sidnei Telles (Podemos)
Uillian da Farmácia (União Brasil)
Willian Gentil (PP)
Comentários (0)