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MP deflagra nova fase da Operação Webcida contra comércio ilegal de agrotóxicos pela internet

As irregularidades investigadas incluem propaganda de agrotóxicos a pessoas não habilitadas

MP deflagra nova fase da Operação Webcida contra comércio ilegal de agrotóxicos pela internet
MP deflagra nova fase da Operação Webcida contra comércio ilegal de agrotóxicos pela internet (Foto: Reprodução)

O núcleo de Curitiba do Gaema (Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo) desencadeou, na manhã desta terça-feira (9), uma nova etapa da Operação Webcida, voltada ao combate da comercialização irregular de agrotóxicos em plataformas digitais. A ação conta com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná).


Mandados judiciais estão sendo cumpridos em oito cidades do Paraná: Curitiba, Campina Grande do Sul, Piraquara, Maringá, Londrina, Sarandi, Nova Esperança e Castro. Ao todo, são dez alvos investigados por suspeita de envolvimento em crimes relacionados à produção, transporte, armazenamento, importação, uso e comercialização de agrotóxicos não autorizados, conforme a Lei Federal 14.785/2023, além de indução do consumidor a erro sobre a natureza ou qualidade dos produtos, previsto na Lei 8.137/1990.


As irregularidades investigadas incluem propaganda de agrotóxicos a pessoas não habilitadas, ausência de registro das plataformas junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária, falta de licenciamento ambiental e vendas sem receituário agronômico.


Histórico da operação


A Operação Webcida foi iniciada em 2018 pelo Ministério Público do Paraná e já resultou na apreensão de informações sobre a comercialização clandestina de agrotóxicos em grandes sites de vendas online.


Nesta fase, os mandados autorizam a apreensão de aparelhos eletrônicos, mídias de armazenamento, documentos e embalagens dos produtos, visando reunir provas dos crimes, identificar responsáveis, rastrear a distribuição e localizar depósitos ilegais.


Segundo o MP, as medidas foram determinadas devido à existência de fortes indícios de práticas criminosas e à necessidade de urgência para evitar destruição de provas e a continuidade das atividades ilícitas. O objetivo é proteger a saúde pública, o meio ambiente e os consumidores.

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