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Manifestantes protestam contra morte de jovem em ação da PM em Londrina

Manifestantes protestam contra morte de jovem em ação da PM em Londrina

Manifestantes protestam contra morte de jovem em ação da PM em Londrina
Manifestantes protestam contra morte de jovem em ação da PM em Londrina (Foto: Reprodução)

A morte do jovem Gabriel Felipe Rodrigues Dalbello, de 22 anos, em um suposto confronto com a Polícia Militar na última sexta-feira (6), desencadeou uma série de protestos no final da tarde desta terça-feira (10) em Londrina. Manifestantes atearam fogo em pneus e bloquearam o trânsito em pelo menos quatro pontos da cidade: na avenida Theodoro Victorelli, entre a zona leste e a região central; no prolongamento da Avenida Saul Elkind, próximo ao Flores do Campo (zona norte); na Avenida Brasília, na Vila Marízia (região central) e nas proximidades do Jardim Nossa Senhora da Paz (zona oeste).



A morte do jovem Gabriel Felipe Rodrigues Dalbello, de 22 anos, em um suposto confronto com a Polícia Militar na última sexta-feira (6), desencadeou uma série de protestos no final da tarde desta terça-feira (10) em Londrina. Manifestantes atearam fogo em pneus e bloquearam o trânsito em pelo menos quatro pontos da cidade: na avenida Theodoro Victorelli, entre a zona leste e a região central; no prolongamento da Avenida Saul Elkind, próximo ao Flores do Campo (zona norte); na Avenida Brasília, na Vila Marízia (região central) e nas proximidades do Jardim Nossa Senhora da Paz (zona oeste).



Nos outros pontos, os protestos também bloquearam o tráfego de veículos. Equipes da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) e do Choque da PM fizeram o acompanhamento da ação, efetuando inclusive disparo de bala de borracha. O fogo foi controlado pelas equipes policiais e dos bombeiros. No início da noite de ontem, várias equipes da PM seguiam nas ruas, inclusive na Avenida do Sol, nos pontos críticos para evitar outras ocorrências e acidentes.



Gabriel Dalbello foi morto na manhã desta sexta-feira (6), no Jardim Interlagos (zona leste). A PM registrou que tentou abordar um suspeito que trafegava em um Corsa branco. Segundo a versão dos policiais, o rapaz teria desobedecido à voz de abordagem e apontado uma pistola para os agentes. A nota divulgada pelo 5º Batalhão cita que os policiais precisaram neutralizar a ameaça e garantir a integridade física da equipe. De acordo com a PM, Dalbello, tinha um mandado de prisão em aberto por roubo qualificado em Ibiporã e usava tornozeleira.




Em entrevista à Rede Lume, a família afirma que os policiais já abordaram Dalbello atirando e nega que ele estivesse armado. “Ele não tinha arma nenhuma. A arma era o corpo. Eles pegaram (a arma) em outro lugar e jogaram na mão dele”, disse a avó Maria Luíza de Souza. “Por que não levaram ele para a delegacia em vez de matar?” questionou.



Segundo a avó, o neto já havia sido ameaçado por policiais. A mulher de Dalbello, Emily de Souza, faz a mesma denúncia. Segundo ela, desde que o marido saiu da prisão, há cerca de um ano, era comum receber ameaças. “Onde eles viam ele, eles diziam que iam acabar com a vida dele.”


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